quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A Maternidade e Paternidade na família homo-afetiva

   Quando nos referimos a família, pensamos sempre em pai (homem) mãe (mulher) e filho(as). Porém nem sempre esse conceito de família coincide com a atual realidade. O que estamos testemunhando na atualidade são, novas famílias que estão sendo denominadas homo-afetivas, famílias essas que se constituem de maneira diferenciada das famílias heterossexuais. No que diz respeito a essas famílias, a presença de duas mães ou dois pais são a norma e seus filhos são fecundados através dos gametas de um dos pares in vitro. Em alguns casos a adoção é uma segunda opção.. O que se tem discutido no meio psicossocial e religioso é, de que maneira essas crianças oriundas de famílias homo-afetivas irão se identificar em sua sexualidade quando forem adultas?  Pois bem, cabe lembrar que seus pais em sua grande maioria são oriundos de famílias heterossexuais e que tiveram padrões de normas e condutas dentro desse contexto, e que em determinado período de suas vidas se descobriram homossexuais apesar da orientação oposta de seus pais. Isso nos faz pensar que, mesmo dentro de padrões de organização homossexual na família, pode-se gerar pessoas que não tenham a mesma orientação sexual, logo, podemos perceber que o fato do sujeito ser oriundo de uma família homo-afetiva, não necessariamente, será ele em sua vida adulta um homossexual  por indução do direcionamento de seus pais, como ocorre dentro de uma família heterossexual. As escolhas e desejos são da ordem do inconsciente de cada sujeito. E mesmo que, o  meio possa, de alguma forma interferir na sua escolha (seja de uma família ou de outra), o que irá prevalecer é o sujeito do inconsciente, caso contrário, se instala o sintoma como representante do real no protesto do significante desejo.

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